17 de agosto de 2009 | By: Rita Seda Pinto

Padre Marcelo Rossi

Padre Marcelo Rossi
Rita Seda


Gosto muito desse padre. Sempre que estou em São Paulo dou um jeitinho de participar de sua missa em Santo Amaro, na Avenida das Nações, no Santuário de Maria, Mãe de Jesus. E vivo momentos de verdadeira alegria.
Por que? Bem, primeiramente pela sua demonstração de Fé em Deus; por causa do seu modo alegre, descontraído e despojado. Mais? Pela obediência ao seu Bispo, Dom Fernando, que é outra pessoa com as mesmas características, os dois estão sempre de bom humor, de bem com a vida, acolhedores e ...simples.
Fazem que a gente se sinta verdadeiramente amados, abençoados e integrados em sua celebração, que é uma festa verdadeira. A celebração é impregnada de imensa piedade, que contagia os que ali estão.
Num barracão adaptado, sem beleza nem conforto, a gente é gente, é filha de Deus e irmã daqueles dois. Sentimo-nos amados por aquele povo presente, que nunca vimos e certamente não veremos nunca mais. Crianças que brincam, jovens que vibram, homens e mulheres compenetrados em seguir o ritual e muitos idosos. O sentimento que mais se sente naquele pessoal é a delicadeza, a afeição espontânea de uns para com os outros.
Não tem folheto para acompanhar música ou oração,
Mas logo a gente se familiariza com tudo, pois Padre Marcelo, além de padre, é um animador. Cantor ele não é. Pelo menos não está ali para cantar.
Ele leva o povão a rezar e a cantar. E quase sempre a chorar... As lágrimas são o remédio para os males do coração! Saímos dali curados, libertos, com mais alegria e vontade de viver e louvar nosso Deus. E sem dúvida, com uma pergunta dentro de si: Senhor Jesus, quando voltarei aqui?
Alguém já disse que sua Missa é uma Missa show.
Não concordo. É sim, uma celebração festiva, alegre, mas que vive perfeitamente todo as fases da liturgia católica. O diferencial é ter arte, entusiasmo e muita piedade. Mexe com o sentimento da gente.
Faz a gente sentir o que estamos celebrando, com palmas, com gestos, com a voz e com o coração.

Chuva e frio

Chuva e frio

Escolheste pra cair
Um dia frio demais...
Molhaste tudo, sem dó
E esfriaste inda mais!

Não tens pena dos mendigos
Que não tem onde dormir?
E das plantas, das colheitas
Que agora hão de vir?

Entendi! A natureza é que manda
Você cai onde ela quer!
E ela, pobre coitada,
Já não sabe o que fazer...

Os homens, embrutecidos,
E muito gananciosos,
Misturaram estações
Como quem bate os ovos!

Você fica sem saber
Se é tempo ou se não é.
Cai insegura, mas cai,
E salve-se quem puder!
Letícia Luis e Leo em Campinas