Confiança abalada
Rita Seda
Confiar é tão bom! E precisamos confiar. Nos amigos, nos superiores, naqueles que são próximos de nós. Deve ser horrível viver vigiando para que não nos façam mal. Viver com medo de emboscadas. Viver sem ter alguém a quem possamos desabafar sentimentos. E mesmo que não seja preciso, como faz bem saber que podemos confiar em alguém... Podermos abrir o nosso coração e falar o que vai dentro dele! Triste é quando a confiança é traída. É como se fosse um cristalzinho que estala e trinca. Não se espatifa, mas não é mais o mesmo. Alguém que estava lutando para fazer um bem acreditou que podia ter a ajuda de um amigo e foi por este traído. Bem, não pode ser chamado amigo. Amigo não trai. As conseqüências foram desalentadoras. Assim como aconteceu com tantos personagens que conhecemos na história do mundo. Uns morreram, como Jesus Cristo, como Tiradentes, outros foram presos, outros espancados, torturados, ameaçados. Nem todos tiveram a mesma reação. Muitos, de coração especial, perdoaram imediatamente. Outros, nunca puderam perdoar. O desta narrativa tenta, deseja perdoar por completo, mas percebe que não chegou a hora. Sofre com isso, mas quando encontra aquele que o fez sofrer, sente a revolta e não consegue encará-lo, nem para bronquear. Se conseguisse gritar-lhe sua mágoa não sofreria esse desejo imenso de perdoar e não conseguir. Ele tem a impressão que se explodir, explodirá também aquele cristalzinho que está apenas trincado e depois disso não confiará em mais ninguém... Quanto mal costuma fazer a pessoa que não raciocina com equilíbrio. Os interesses cegam as pessoas e mesmo sabendo que estão cometendo injustiça têm prazer em ver o circo pegar fogo. E temos razão de pensar que só em Deus pode e deve estar nossa confiança.
Rita Seda
Confiar é tão bom! E precisamos confiar. Nos amigos, nos superiores, naqueles que são próximos de nós. Deve ser horrível viver vigiando para que não nos façam mal. Viver com medo de emboscadas. Viver sem ter alguém a quem possamos desabafar sentimentos. E mesmo que não seja preciso, como faz bem saber que podemos confiar em alguém... Podermos abrir o nosso coração e falar o que vai dentro dele! Triste é quando a confiança é traída. É como se fosse um cristalzinho que estala e trinca. Não se espatifa, mas não é mais o mesmo. Alguém que estava lutando para fazer um bem acreditou que podia ter a ajuda de um amigo e foi por este traído. Bem, não pode ser chamado amigo. Amigo não trai. As conseqüências foram desalentadoras. Assim como aconteceu com tantos personagens que conhecemos na história do mundo. Uns morreram, como Jesus Cristo, como Tiradentes, outros foram presos, outros espancados, torturados, ameaçados. Nem todos tiveram a mesma reação. Muitos, de coração especial, perdoaram imediatamente. Outros, nunca puderam perdoar. O desta narrativa tenta, deseja perdoar por completo, mas percebe que não chegou a hora. Sofre com isso, mas quando encontra aquele que o fez sofrer, sente a revolta e não consegue encará-lo, nem para bronquear. Se conseguisse gritar-lhe sua mágoa não sofreria esse desejo imenso de perdoar e não conseguir. Ele tem a impressão que se explodir, explodirá também aquele cristalzinho que está apenas trincado e depois disso não confiará em mais ninguém... Quanto mal costuma fazer a pessoa que não raciocina com equilíbrio. Os interesses cegam as pessoas e mesmo sabendo que estão cometendo injustiça têm prazer em ver o circo pegar fogo. E temos razão de pensar que só em Deus pode e deve estar nossa confiança.