29 de setembro de 2009 | By: Rita Seda Pinto

O caroço (uma poesia da minha infância)

O caroço
Bastos Tigre Uma poesia da minha infância

Eu comi ontem no almoço
A azeitona de uma empada.
Depois botei o caroço
Sobre a toalha engomada.

Mas mamãe que tudo nota
Me ensina com carinho:
O caroço não se bota
Sobre a toalha, meu benzinho.

Toda pessoa de linha,
Educação e recato,
O osso, o caroço,a espinha,
Põe no cantinho do prato.

E eu, depressa lhe respondo:
Mas mamãe, repare bem,
Meu prato é todo redondo,
Cadê cantinho? Não tem!

29/09/2009

5 comentários:

Maria Rita disse...

Poxa Tia.
Esta me levou bem longe no tempo.
Anos 50, tinha apenas 6 anos.
Era para eu recitar.
A tinha decorado, sabia todinha.
Na hora de recitar.
Pedi para minha mãe (professora),
Deixa a cortina fechada.
E... a cortina abriu.
Coloquei o dedo na boca e não recitei.

Beijoss..... por me trazer uma boa lembrança.

Anônimo disse...

essa poesia é da minha infância que saudade lembro-me minha mãe ,minha prof{ª

Rita Elisa Seda disse...

Essa poesia minha mãe me ensinou assim que falei o primeiro ai... depois passei a declamá-la em casa, na escola, em festas populares, com meus filhos e hoje com meus netos. Chamo isso de gen/poético. Obrigada, mamãe por me ensinar tantos poemas lindos. Ontem, no sítio,corri de uma vaca, daí me lembrei do: Vaca Roxa não existe... esse belo poema que sei de cor. Beijos, felicidades e a paz!

Anônimo disse...

RECITEI ESSA POESIA NOS ANOS 60... SAUDADESS
TINHA EU 10 ANINHOSS

Jaryna disse...

Putz, eu tinha 8 qdo recitei essa poesia aí num festival... geeeeente, que saudade !!!

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