17 de março de 2010 | By: Rita Seda Pinto

Refletindo a parábola do Pai Misericordioso

Vamos abrir uma janela bem ampla e nos ver dentro desta parábola?

Refletindo a parábola do Pai Misericordioso


Rita Seda



Mais conhecida como a parábola do filho pródigo, ela nos faz pensar muito. Sendo pais, nos colocamos no lugar daquele pai que atende o pedido do filho, com dor no coração, mas com justiça. Dá-lhe a herança e diz:

-Vai! Você tem a liberdade!

Com certeza sabia que seu filho voltaria, adivinhava seus sofrimentos, pois estava a postos quando ele apareceu ao longe... Isso é amor de pai e mãe.

Se nos colocarmos como esse filho sem juízo, mas que teve a lucidez de voltar e pedir perdão, que grandes lições podemos tirar para nossa vida! E a mais sublime delas é perceber o amor incondicional de Deus Pai. Mas, neste caso, não vamos esperar mais, para voltar. Pode não haver tempo de encontrar os braços acolhedores para nos dar a acolhida...

-Pai, pequei contra ti e contra Deus. Já não sou digno de ser tratado como seu filho...

Humildade, antes que tardia, venha ao nosso coração!

E o filho mais velho? O correto, trabalhador, sempre ao lado do pai, cuja reação amorosa não acompanhou? Seu comportamento foi de ciúme, de mágoa, de falta de perdão... É tão lindo o amor de irmãos, o mesmo sangue correndo nas veias, partilhando os mesmos pais, a mesma casa, os mesmos sentimentos! E tem respostas nada simpáticas às explicações do velho pai. Será que se ele fosse o responsável pela família naquele instante o outro entraria em casa?

Acolher, alegrar-se, saber ser irmão!

-Esse teu filho!

Parece até que já não era seu irmão...

Dá vontade de entrar na parábola, amansar esse coraçãozinho, enlaçar os dois irmãos num afetuoso abraço e dar à historia um final feliz. A vida é tão breve para vivermos às turras! Por isso rezamos:

-Jesus, manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao vosso!

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